terça-feira, 27 de janeiro de 2015

"FURO" DE REPORTAGEM

Um jornalista de um jornal que fica 24horas no ar, vamos chama-lo de Felipe (fictício), é um rapaz dedicado, tranquilo, de boa família, mas que passou um sufoco numa madrugada dessas.

Ficou sabendo de uma operação conjunta de várias corporações a ser iniciada ao raiar do sol. Chamou seu “amigo” para dirigir enquanto faria anotações e fotos. Pra não perder a hora resolveu aguardar no carro e ficar atento a saída do comboio. Só não percebeu que onde estacionou o carro era um ponto de “mulheres com surpresa”.

Mas a ansiedade era grande, daí resolveu brincar com seu amigo para descontrair. A intensidade da brincadeira foi aumentando e o espaço no interior do carro diminuindo, sem ar condicionado tiraram as roupas para se refrescarem e voltaram a brincar de jiu-jítsu pelados.

De repente um grupo de “trabalhadores locais” revoltados com a situação, partiu para o carro para cobrar satisfação do rapaz.




- Ô garotinho, você está roubando nossos clientes? Agora vai ter que pagar pelo tempo que ficou aqui e pelo rapaz que nos tirou.




Tentou explicar que é um repórter e estava aguardando, mas o grupo invadiu o carro, levando o celular, cordão e pulseira de ouro. Disseram que do jeito que ele faz e pelo seu lindo “furo” de reportagem, pode até trabalhar no ponto, mas primeiro tem que pagar e fazer um cadastro.








Perdeu a matéria, mas ganhou um emprego novo na TERRA DISTANTE.




sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

MARIMBONDOS ASSASSINOS

Meus amigos Julio Cesar e L. Faria (ambos fictício), são uns caras muito legais. Um é possuidor da sabedoria e outro é mais brabo que um rinoceronte.

Certo dia, patrulhando pela área rural avistaram um casebre aparentemente abandonado, resolveram ver mais de perto e ao se aproximarem perceberam uma silhueta próxima à janela.

Ouviram um zum zum zum e resolveram invadir a casa. Enquanto um usava de todas as técnicas de aproximação que aprendeu vendo seriados americanos da Swat, o outro partiu para destruir a porta como se fosse o homem de pedra do quarteto fantástico.

Um destruiu a porta e o outro adentrou fazendo um rolamento, para a surpresa da dupla, o que acharam ser uma pessoa era simplesmente uma casa de marimbondos gigantes que, com todo o barulho que fizeram , entraram em plena atividade de defesa.







Uma densa nuvem de furiosos marimbondos envolveu os meus amigos que entraram em pânico e fugiram chorando, gritando “socorro mamãe”, as pressas para se salvarem.






Foi um desespero, caiu arma para um lado, carregador para o outro, não conseguiam chegar perto da viatura. Diante do ataque natural, ficaram indefesos e sem ação.

Um morador que passava numa estradinha perto Dalí viu o desespero e chegou para ajudar. Mas a única coisa que pode fazer foi ligar para os bombeiros que com equipamentos e técnicas conseguiram resgatar o material e acalentar os traumatizados.


Ainda bem que na TERRA DISTANTE não há esse tipo de coisa.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

RELAXA CHEFINHO.



Meu grande amigo Keké (fictício), é um cara muito emotivo e sincero nas suas ações. Pra quem não se lembra é aquele que tem pânico de ratos.  Link: MUSOFOBIA 

Por estes dias, foi escalado para um reforço nas praias onde o horário tem que ser cumprido à risca. Só que neste dia o meu amigo resolveu tirar um cochilo após o almoço e acabou perdendo a hora, pois estava super confortável abraçado ao seu ursinho de pelúcia.

Pegou sua moto e voou até o ponto de encontro onde foi duramente advertido pelo seu comandante de CIA.

Assumiu o serviço e foram para a praia. Chegando lá, diante a tanta agitação e ordens a serem cumpridas o Sr. Tenente estava super preocupado e nervoso. Como já havia pisado na bola e com medo de que sobrasse algo para ele, meu amigo tascou um beijo no comandante seguido de um caloroso abraço e ainda uma massagem nos ombros.



- Está muito estressado, há algo mais que possa fazer para o senhor relaxar???  O Senhor é uma referencia de homem pra mim.






Depois dessa declaração, foram 10 segundos intermináveis de um tenebroso silêncio, seguido de uma infinita gargalhada de todo efetivo.

Muitas pessoas não entendem que na TERRA DISTANTE essa atitude simplesmente é um sinal de admiração.





segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

SALVAMENTO FIDELENSE

Meu amigo Rodrigues 67 (fictício), também conhecido como Gianiccine fidelense passou um sufoco por esses dias.

Acostumado a se refrescar nas cachoeiras de seu município, resolveu se aventurar no litoral desbravando as praias das regiões vizinhas.

Ao ver o mar pela primeira vez ficou entusiasmado dizendo nunca ter visto um rio tão largo. Receoso com a novidade, sentou na areia para avaliar o local e costumes antes de adentrar no mar.

Notou que as pessoas ficavam a beira brincando nas ondas e que havia uns caras fortes que sempre pulavam no mar para puxar aqueles que se distanciavam da margem, e assim que os traziam para areia, os beijavam intensamente.

O que ele não sabia que aquilo era simplesmente uma técnica de salvamento conhecida com “respiração boca-a-boca”.

Partiu rapidamente tentando alcançar o alto mar para poder ser resgatado. Depois de estar bem afastado começou a acenar e a gritar “Ei rapazes, estou aqui, venham me pegar”. Os salva vidas ao ver o, até então, desespero do rapaz partiram para o salvamento.







O trouxeram para a areia e ele já começou a fazer o bico para receber o beijo, mas depois de um tempo sem beijo abriu os olhos para saber da demora e os rapazes só lhe disseram para ter mais cuidado.

Ficou muito furioso e foi embora reclamando por ter quase morrido e não teve ninguém para salvá-lo.


Quem sabe nas praias da TERRA DISTANTE alguém possa lhe fazer uma respiração boca-a-boca.