sábado, 29 de novembro de 2014

QUE SACO !

Meu grande amigo Ricardo Pocotó (fictício), um gordinho simpático, entrosado, mas que sofre de uma deformidade física a qual o deixa um pouco limitado.

Certo dia, passou por um momento muito constrangedor. Foi entrar num banco para pagar uma de suas muitas dívidas e ao passar pela porta giratória foi travado. Chamou o vigilante para se identificar e avisar que estava armado, depois de muita explicação nem mesmo o gerente liberou a entrada do meu amigo portando a arma.

Como precisava muito quitar a prestação, foi à casa de um amigo que morava próximo para guardar sua arma e voltou.

Já desarmado tentou entrar, mas a porta, talvez com defeito, detectava algo. Depois de 2 horas tentando convencer que não estava armado, perdeu a paciência e começou a retirar a roupa. 

Quando abaixou a calça seu saco escrotal despencou e bateu no chão. Foi um escândalo.






Todos ficaram chocados e o vigilante comovido o conduziu até o guichê de deficientes para que pudesse ser atendido mais rápido.


Na TERRA DISTANTE a expressão “QUE SACO!” tem outro significado.





quarta-feira, 12 de novembro de 2014

BOB ESPONJA E SUA CAUDA

Tenho um amigo chamado A. Cruz (fictício), que é muito gente boa, tranquilo, com um corpo tipo Bob Esponja, uma loucura de dar inveja.

Certo dia foi convidado a passar um dia num luxuoso clube vip de alto nível. Chegou bem cedo pra desfrutar o máximo, e só de sunga jogou tênis, golfe, peteca, squash e todo tipo de esporte elitizado. Comeu frutos do mar preparado pelo conhecido internacionalmente Edu Guedes, bebeu coquetéis misturados pelos mais experientes Bart Enders, ou seja, um dia de milionário merecedor de estar na revista “OS CARAS”.

Mas como a alegria de pobre dura muito pouco, começou a desgraça do meu amigo. Foi ao banheiro, por não estar acostumado ao refinado cardápio. Chegando lá, ficou espantado com tanto luxo, registros folhados a ouro, ar comprimido para secar as mãos, portas com travas automáticas entre outras modernidades.

Mas meu amigo é pobre e isso não sai da pessoa, forrou o assento com papel higiênico e procedeu a atividade escretora. Ao terminar, ainda sobre efeito dos coquetéis, ergueu sua sunga e saiu sem perceber que o papel higiênico ficou grudado formando uma enorme cauda.








Desfilou por todo clube como uma noiva arrastando a cauda do vestido. Todos acenavam tentando mostrar-lhe a garfe, mas ele estava tão destinado a posar de rico que acenava de volta se achando popular.


Depois do episódio, o único clube que conseguiu entrar foi no TERRA DISTANTE. 





terça-feira, 4 de novembro de 2014

RELAXA ZAQUEU !!!!


Meu amigo Zaqueu (fictício), gente boa, tranquilo, parceiro, teve seu dia de desespero.

Certo dia, foi verificar uma denúncia e teve a sorte de achar uma farta quantidade de drogas. Informou aproximadamente meio quilo, mas na realidade havia 100g. tudo certo, tudo lindo, elemento detido, a droga já em posse e então procederam a D.P.

Chegando, já apressaram e jogando o rapaz no xadrez, e foram conversar aguardando o atendimento. Um tempo depois o inspetor os chamou para começar a ocorrência.

Foi então que sentiram falta da droga. Um passou a responsabilidade pro outro, passou por cinco pessoas até chegar ao meu amigo que assumiu ter recebido, mas não se lembrava do que tinha feito com ela. Procurou, procurou, revirou a D.P. , mala do carro e nada.

O desespero bateu, começou a chorar dizendo que iria ser preso e excluído, até que veio a brilhante ideia. Devido a demora, coincidiu de a supervisão chegar naquele momento, e indagou sobre o entorpecente pois queria dar uma olhada.

Foi quando meu amigo colocou a ideia em prática. Sentou no chão chorando e dizendo:



- Meu chefe, eu confesso. Sou viciado, dependente químico e fumei tudo, a maconha toda.








Diante daquela cena, todos ficaram perplexos. O carregaram aos prantos para o carro para que se acalmasse e foi então que achou a sacola debaixo do banco do veículo. Começou a gritar:



- Pegadinha do malandro !!!!!   A maconha está aqui.




No encerramento da ocorrência, ele foi explicar sua brilhante ideia. Pensou rápido e analisou que se tivesse realmente perdido iria “segurar”, mas se dissesse que fumou por ser dependente a corporação deveria interná-lo para tratamento e permaneceria nas fileiras.


Nesse caso a maconha, de certa forma, serviu pra relaxar meu amigo da TERRA DISTANTE.